A edição de 2025 do Funchal Jazz festival volta a ter como palco principal o Parque de Santa Catarina. Nas noites de 10, 11 e 12 de julho, haverá um total de seis concertos, com alguns dos melhores músicos da atualidade neste género musical.
Mantendo a tradição, o primeiro concerto destaca talento português: o acordeonista João Barradas apresenta-se com o seu trio, com André Rosinha no contrabaixo e Bruno Pedroso na bateria, aos quais se juntará um convidado, o guitarrista norte-americano Jonathan Kreisberg.
João Barradas apresenta vários temas originais que fazem parte do álbum ‘Aperture’, que terá lançamento oficial nesta edição do Funchal Jazz. O grupo interpreta também temas do cancioneiro norte-americano, numa antevisão de um próximo disco que se irá chamar ‘Standards (vol. I) ‘.
O segundo concerto leva ao palco aquele que a organização descreve como “o mais premiado e aclamado trompetista das duas últimas décadas”, Ambrose Akinmusire, com o pianista Sam Harris e o baterista Justin Brown, habituais do seu quarteto e ainda com um quarteto de cordas, Reggie Washington no baixo elétrico e a Kokayi, um rapper “dotado de uma verdadeira musicalidade” adianta a organização. Juntos interpretam temas do mais recente trabalho, lançado este ano, ‘Water From a Winter Stone’.
Na noite de sexta-feira, volta o jazz português com o trio do Carlos Bica & Azul, que atua com o guitarrista alemão Frank Möbus e o baterista norte-americano Jim Black.
O segundo concerto da noite é da saxofonista e cantora Lakecia Benjamin, com uma música descrita como “um ato espiritual, uma experiência de partilha e comunhão”. A artista tem sido cada vez mais conhecida pela crítica e tem cinco nomeações aos Grammy.
A noite de 12 de julho abre com Fred Hersch, “um dos mais líricos pianistas da atualidade”, que está em digressão, para assinalar os seus 70 anos. Sobe ao palco com o seu trio, que integra o contrabaixista Drew Gress e o baterista Peter Erskine.
O festival fecha com a Orquestra de Jazz do Funchal, este ano tocando a música de Maria Schneider e dirigida pela própria compositora. A organização descreve-a como “a maior compositora, arranjadora e maestrina do jazz de hoje”, vencedora de sete prémios Grammy.
